Luena, nome que lhe foi atribuída depois da independência em 1975, antes foi chamada de vila Luso.
Luena nome de um dos rios que divide a cidade com o bairro Kawango.
Moxico trata-se de uma peça artesanal do povo Tchokwe que na outrora serviu de recipiente para levar produtos agrícolas antes de bacias e baldes industrializados.
Tchokwe é a língua mais falada com outras fluentes como Luvale, Bunda, Luchazes, Lunda Dembo, e de forma esporadica o Umbundo.
Moxico – Limites Geográficos
A norte faz fronteira com a Província da Lunda Sul, a sul com a Província do Kuando Kubango, a Oeste com Bié, e a Este com as Repúblicas do Congo Democrático, antigo Zaire e com a Zâmbia.
A Província do Moxico administrativamente foi dividida em 9 municípios: Kamanongue, Léua, Lumege Cameia, Luacano, Luau, Alto Zambeze, Bundas, Luchazes e Moxico.
A cidade do Luena Está cercada por grandes ravinas que impossibilitam em certa medida o desenvolvimento económico, pois que algumas estradas tornaram intransitáveis.
A independência de Angola foi total proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo primeiro Presidente António Agostinho Neto na qual a província do Moxico não se escapou dela, foi nesse dia que o Governo português transferiu a soberania para o povo angolano.
Conflito armado
30 anos de guerra civil e sangrenta, Luena uma das cidades de Angola que foi martirizada ao longo da sua história. Após a independência o conflito armado entre os três movimentos de libertação nacional teve mais incidência no bairro Sangondo, tendo deixado a área despovoada para longos anos.
Moxico foi o berço da luta armada que culminou em 2002 com assinatura da paz, pelo que antes também foi assolada pela batalha dos 45 dias, e as caramuças de 1993.
Desenvolvimento Sócio Ecónomico
Após 2004 foram reabilitadas várias infra-estruturas, entre pontes, escolas, hospitais, vias de acesso com maior destaque, a estrada que liga a cidade do Luena com o Sector do Dala Sul para além de outras construidas de raiz.
Muitas escolas construídas no tempo colonial com capacidade limitada que serviam para os filhos dos brancos e alguns assimilados, hoje com a implementação da reforma educativa no país, elas têm pouco sentido de resposta à demanda, algumas delas foram ampliadas de duas para quatro-seis salas de aulas, com vista a responder o número de alunos que fuém nas escolas no ato das matrículas. Mesmo assim centenas de crianças continuam assistir aulas por debaixo das árvores, nas capelas e outros lugares impróprios. pelo que tudo indica a taxa de mortalidade infantil baixou significativamente, graças a intervenção do da Saúde Pública, pelas frequentes campanhas de vacinação que tem levado até as comunidades.
O desenvolvimento desta cidade dependeu antes da circulação normal do comboio Benguela-Luau, que desde 1983 encontra-se paralisado. Os poucos produtos que chegam a esta, para o consumo da população têm sido através de transportes rodoviários mas com enormes dificuldades, pela condição desagradada da estrada que liga Saurimo-Luena.
Energia eléctrica e abastecimento de água potável à população dos bairros periféricos da cidade do Luena ainda é uma incógnita.
O desenvolvimento desta cidade dependeu antes da circulação normal do comboio Benguela-Luau, que desde 1983 encontra-se paralisado. Os poucos produtos que chegam a esta, para o consumo da população têm sido através de transportes rodoviários mas com enormes dificuldades, pela condição desagradada da estrada que liga Saurimo-Luena.
Energia eléctrica e abastecimento de água potável à população dos bairros periféricos da cidade do Luena ainda é uma incógnita.
Nível escolar
Elevado número da população é daquele que tem frequentado apenas o ensino primário de 1ª – 6ª classe, tudo deveu-se a continuada situação político militar na região, que muitos não tiveram oportunidades da seuqência dos seus estudos nas escolas secundárias e médias.
Actualmente, Luena conta com quatro escolas do ensino médio: uma de formação de Professores, uma pré universitária, uma de administração e gestão e outra do magistério primário do Centro Educativo Maria Auxiliadora da Igreja Católica, sendo as duas ultimas com menos de 3 anos de existência.
O Instituto Superior Politécnico, com cursos da área da saúde e educação começou nos meados de 2010. também o polo Universitário da UCB completa o leque do ensino superior presente na cidade do Luena.Principais actividades da população
TEMA:
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Delimitação do Tema:
Os pontos a baixo focalizados deram-se na razão da entrevista obtida de crianças portadoras de deficiência, mostrando aqui as principais ideias que sustentam o referido projecto, visando sugestões relevantes dos problemas de ensino e aprendizagem das mesmas.
Como as Crianças e adultos portadores de deficiência se sentem em relação a discriminação que lhes é imposta?
Como percebem da sua importância na construção da sociedade em diversos segmentos da vida?
Justificação do Projecto
Foi preferencial o referido projecto, pelo facto das Pessoas Portadoras de Deficiência serem discriminadas pelos diversos sectores da vida nacional.
Neste caso não gostaria de falar da situação da educação especial sem antes abordar sobre o seu historial em Angola.
Desde os tempos remotos, o nascimento de uma criança com deficiência tem constituído grandes embaraços para a família e também a sociedade. Porque ela é rejeitada e ignorada.
Em Angola o ensino educativo do século XIX e princípio do século XX, não contemplava o atendimento escolar das pessoas com deficiências físicas.
Como consequência da política educativa herdada do colonialismo Português e constrangimentos de ordem política, militar e económico-social que se registou após independência nacional, se conhecem atrasos significativos no domínio da educação especial.
A educação especial sendo uma das modalidades do ensino transversal, quer para o subsistema de ensino geral, como para o subsistema do ensino de adultos, destina-se aos indivíduos com necessidades educativas especiais, como tal a deficiência motora, sensorial, intelectual, com problemas de comportamento etc..
Hipóteses:
O desleixo dos pais está relacionado com a perda do ensino dos seus educandos.
Hipóteses de causalidade: A ignorância por parte de alguns estados contribuem na insatisfação das pessoas portadoras de deficiência.
Hipótese de relacionamento: A não observância da sociedade em relação a questão, reproduz uma moral de diferenças entre pessoas portadoras de deficiência e os considerados normais.
Como as pessoas portadoras de deficiência entendem a forma de resolver os problemas da sociedade e como a sociedade deve resolver em geral os seus problemas em relação a discriminação, a desvalorização e ao menos prezo imposto.
Na pesquisa feita a tentativa é de buscar caminhos que encontrem soluções para o referido problema.
Objectivo Geral: Concientizar as direções das escolas de formas a encontrar soluções que visam a inclusão da criança com necessidades educativas especiais no sistema de educação.
Objectivos específicos:
- Desenvolver as potencialidades físicas e intelectuais, compensando as limitações provocadas pela deficiência.
- Apoiar a inserção familiar, escolar e social da criança, jovens, e adultos com deficiência proporcionando a aquisição de estabilidade emocional.
- Desenvolver as possibilidades de comunicação
- Proporcionar uma adequada formação pré - profissional visando sua integração na vida ativa.
11-10-2010 Observação e acompanhamento das crianças deficientes na escola do ensino especial nº 174- Zorró.
1-11-2010 pesquisa e análise das diferentes dificuldades que elas suportam no sistema de ensino e aprendizagem.
10-11-2010 Entrevistas com crianças portadoras de deficiência e Professor da turma do ensino especial.
Integração das crianças portadoras de deficiência nas escolas
« Educação de todos e para todos»
Sendo a educação o direito de todo o cidadão, não se justificaria a exclusão escolar, então importa demostrar a viabilidade da inclusão pela transformação geral das escolas, visnado antender aos princípios do novo paradigma educacional.
O pensamento primário neste sentido deve direcionar-se ás escolas inclusivas onde podem focalizar experiências no cenário educacional angolano, caracterizado pelos desafios da inovação na efectivação das turmas escolares e da formação dos professores capazes de lidarem com o tipo de deficiência que as crianças portam no quotidiano escolar.
Podemos dizer que a inclusão das crianças deficientes no contxto escolar é motivo do ensino de qualidade, que exige da escola atual novos posicionamentos e um motivo a mais para que se modernize o sistema e a consequente aperfeiçoação dos professores nas suas práticas.
Na cidade do Luena, para além da turma especial da escola do ensino Primário nº 174, já se testumunha a presença de crianças deficientes distribuidas no colectivo de outras consideradas normais da mesma turma em muitas escolas do Ensino Primário, cujo o sucesso da inclusão destes alunos com deficiência decorre portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos nas escolas por meio da adequação das práticas pedagógicas á diversidade dos aprendizes. Pois que muitas dificuldades por vezes apresentadas por estes alunos não são da sua culpa, podem se resultar em parte, do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada por alguns professores.
Não seriam as escolas segregarem as crianças em classes especiais ou outro tipo de tratamento a parte devido as condições físicas e outros deficits temporários ou permanentes que em função destes apresentam dificuldades para aprender, contrapondo-se assim à melhoria do ensino nas escolas.
Na minha óptica, todos os educadores de que níveis sejam, teriam assumido a qualidade e prioridade do ensino regular para todas as crianças como um desafio e um comprimisso inadiável, sendo a educação primária um factor do desenvolvimento económico e social. Até aí deveriamos encarrar a escola como influenciadora de mentalidades e conduta social nos alunos que acharem normais, de formas a prima-los no convívio com os deficientes, para que estes não se sintam discriminados e marginalizados.
Deve-se destacar também o papel dos familares, sendo estes vulneráveis ao stress, atittudes que muitas vezes notamos em muitos lares, como a deficiência influencia negativamente nas relações familiares, que acaba por separa os cônjunges, o desentendimento dos pais com o filho deficiente, quebra da qualidade de relação entre os irmãos, e por vezes o aumento das dificuldades ecónomicas que o levam ao insolamento. Então o educador deve estabelecer um ambiente saudável no seio da família, para que elas lidem com as várias deficiências no seio dos seus educandos.
Considerações Finais:
Que a inclusão escolar se efective de formas a instruir alunos com deficiências junto com os seus colegas não deficientes, evitando assim a estigmatização que muitas vezes não conseguem melhorar o seu desempenho académico.
A sociedade deve primar pela integração dos alunos deficientes que poderão ter acesso à salas de aulas regulares de formas a consentirem um ambiente de aprendizagem saudável que lhes sejam aceites pelos seus pares não deficientes.
Envolver esforços de equipe onde participam professores, pais, Directores das escolas e especialistas no processo de ensino e aprendizagem.
Os professores selecionados devem proporcionar sua integração em uma variedade de maneiras a depender das forças, fraquezas e necessidades educativas específicas de cada aluno com deficiência.
O mercado de emprego deve abrir-se para a entrada de pessoas portadoras de deficiência desde que reúnem requisitos profissionais aceitáveis.
Blocos Consultórios
- Caridad - Professora do Instituto superior politécnico da Universidade José Eduardo dos Santos;
- Broxura do 1º conselho consultivo da educação Ensino Geral e Tecnológico;
- Guia de Reven para educação especial 1994 - 2007
- In Maria Teresa Eglér; Universidade Estadual de Campinas.- Laboratório de estudos e pesquisas
de pessoas com deficiência.
José Muhangueno
Estudante da Universidade Católica de Brasília
Queridos, vejem as qualidades e simplesmente elogiem; os defeitos logo desaparecerão, comtemplando a nossa maneira de falar e de criticar construtivamente. David Mbangui/2010
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